Éééé... Enfim, chegou o tão temível dia pra mim... O dia em que passei a conviver 8 horas a menos com meu filhote, o dia em que voltei ao trabalho!
Para muitas mulheres, essa é uma situação totalmente esclarecida, mas eu sigo a minoria e na minha humilde opinião, a minha volta ao trabalho ia ser a pior coisa do mundo. MAS, não tem sido tão ruim assim!
Quem me conhece sabe que o meu maior desejo é ser "dona-de-casa". Isso mesmo: não trabalhar fora de casa, ficar com os filhos e cuidar de casa! PORÉM, há algumas questões que me levam a não realizar esse desejo agora e tudo o que eu e meu marido fazemos hoje, é para garantir um futuro tranquilo pra nossa família e sermos auto-suficientes (evitamos comprar o que não precisamos, evitamos dívidas e parcelamentos, estudamos e planejamos nosso futuro com aquilo que fazemos hoje).
Hoje, o paizão do Lucas trabalha numa ótima empresa, mas nunca sabemos o dia de amanhã e não podemos nos acomodar. Não é errado querer evoluir, certo?! ... A mamãe aqui já tem uma formação acadêmica e pretende continuar agregando conhecimento no próximo ano. Já o papai ainda está cursando Direito e agora é a vez de investirmos nele para colhermos bons resultados no futuro!!
E o que fazer quando você é sócio de uma empresa que está há anos no mercado, você sabe que uma parte daquilo é sua e as pessoas acham que só porque você é dono, você pode só delegar o seu trabalho ou simplesmente vender a empresa que tudo ficará bem???? Pois é, esse também é o meu caso. Não posso só treinar pessoas, delegar trabalho ou ficar avaliando de longe, tenho que colocar a mão na massa!
Então, dia 4 de Janeiro voltei ao trabalho e como achamos que o Lucas é muito novinho pra ir pra escolinha, decidimos deixá-lo com a minha mãe (claro que entre 18 e 24 meses de vida, o Lucas vai pra escolinha, porque achamos importante ele ter contato com outras crianças nessa fase). E tudo está sendo mais fácil do que imaginava!!!
Todos os dias bem cedo, papai, mamãe e Lucas pegam estrada juntos!!!! Estrada??? Sim, trabalhamos fora de São Paulo, mas é logo ali! Vamos até o Tamboré que é onde o papai trabalha. De lá, a mamãe segue para deixar o Lucas na casa dos avós, em Santana de Parnaíba. E por fim, vou para Barueri, onde trabalho. Na volta, é só fazer o percurso inverso!!!
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Essa é a minha visão quando vou pro trabalho... |
O Lucas passou bem esses primeiros dias na casa dos meus pais! A rotina continuou sendo a mesma e isso faz toda a diferença!
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Rotina do Lucas milimetricamente descrita!! |
Eu também estou passando bem, hehehe! Por incrível que pareça, não chorei nesses dias...
só na noite do dia 3 de janeiro... Ligo pra minha mãe entre 2 e 3 vezes por dia pra saber como andam as coisas e ou o Lucas está tirando um cochilo ou está tagarelando bem alto! Ter muito trabalho para ser feito, também tem me ajudado a superar o medo de ficar sem o Lucas por algumas horas...
Há alguns dias atrás, na minha cabeça a volta ao trabalho soava como se eu fosse "abandonar" o meu filho, mas hoje eu vejo como um ato de coragem e amor. Nós poderíamos escolher o caminho mais fácil (vender minha parte na empresa, viver com dívidas e viver o presente, sem planejar o futuro), mas sabemos aonde queremos chegar e já sabíamos que o caminho não seria fácil. Com certeza o Lucas está em boas mãos e isso nos tranquiliza! E um dia ele vai entender que tudo o que o pai dele e eu fazemos é pra garantir um futuro tranquilo pra ele e seus futuros irmãozinhos!!!!
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Te amamos, filho! |